Tuesday, July 31, 2007

natas em si mesmas são como notastingidas de um vermelho escarlate neon que dispara beijosquentesacariciados pela graciosidade sutil da femilidade de sua essêncianatas em si mesmassão nascidas para o amor como pra semprepuramentenatas
uma homenagem às damas do cinema
nata-lia
re-nata
amizade nata cheia de gordurosas correspondências
ocorre-me agora um vaziotalvez por que amor não encha a barriga mas com você ele acariciasentirei, como sempre e talvez para todo ele, a sua faltasei em qualquer outrora que seremos felizes por que nossa afinidade é de trocar alegriassomos da mesma matéria dos sonhos cintilando como raios os tons mais coloridos e intensos nossa existência conflue numa ligação de sutilezaporém não sabemos fazer-nos flutuar como gostaríamosteimamos em nos colocar pedras nas mãose ficamos atadoscomo se fossemosum para o outrouma escolha que parece anular a diversidade gerada pela indecisão necessária de nossa juventudepor isso e só nisso erramosentão permito-me, flutuando, fazer-lhe um pedidonão quero ser o que vc precisa saber querervou seguir o impulso alegre de gostar de você em qualquer tempo-circustânciadeclaro aos astros que vou poder estar com você em qualquer de alguns momentosfazendo o presente realizar-nos sem o compromisso da escolha de ter que ser só vocêsem angustiar-me levando-me a criar arte na procura da hora para poder tocá-lominhas asas estão se quebrandopeço ajuda para que pare de cortá-lasninguém sabe oque em nós se transforma quando estamos conectadosentão não me anules como possibilidade de uma companhia desejadatransforme-se em mim a liberdade de gostar muitoencontre-me quando tudo parecer mais colorido com você famigerando o meu sorrisoveja-me como uma interrogada necessidade de intervenção como algo que soma multiplicandouma atração misteriosa que não se explicaviva-mesinta-me de verdadeseja feliz quando estiver comigoquero, também e sempre que der saber mais sobre o seu paique resolva em ti essa agonia de não sabersugiro que atire-sesuspeito que sentirei muita saudadeda mulher que existe em mim e que é suapara o homem que existe em ti e que é meubons dias

Tuesday, July 03, 2007

a minha blusa
eu ausente de mim
e um estar comigo nú
despido do apego
ao confronto da celebração do meu nascimento
frente as coisas refletidas
de minha forma falescida
a inexistência
eu ao conforto do nada que ficou retido
o sossego
minha blusa?
sou eu sem mim
tome-a
mas nenhum elo nisso...;