Thursday, October 05, 2006
H20 em cachoeiras... (reconstituição)
O que me chateia é que há uma catarata sem igual desaguando de e para mim...
E porque há uma infinidade dessas mesmas partículas inundando de e para ti...
E você e nós e mal temos compartilhado tudo isso em fluídos...
E eu e nós e mal temos água para os nossos sussurros e ruídos...
O que me chateia é que eu fico assim em águas surradas refletida...
E por que há composto em meu retrato alguém, como tu, ao meu lado...
O que me chateia é a força da queda...
(foto: www.flickr.com/photos/madu)
Não quero mais...
Eu não quero falar de estupidez por que sobre esse posicionamento mesquinho, já fui eleita rainha!
Também não vou julgar os seus atos porque deste crime que me acomete hoje certa raiva, sou ré confessa.
Não pedirei que se redima ou que se venha justificar, pois também cabe a mim a imbecilidade de agir como uma menina.
Mas vou implorar: Quando solicitar-lhe que mantenha a ti o meu confessionário... Quando confiar a você o sigilo de meus pecaminosos e estúpidos sentimentos; por favor, mantenha-os na tumba secreta do teu coração. E guarda a minha ignorante confissão sob e ainda debaixo dos sete pés da terra.
E ainda sobre o meu pedido de discrição, posto que não haja nada que eu deva esconder, mas que também não haja nada que eu queira revelar, mantenha esse ridículo sentimento, confesso a ti por leal sentimento, escondido.
Pois, se te pedi que enterrasse o meu depoimento é por que coube a ti sabe-lo e enterra-lo contigo e também em segredo. Não peço não dizer a um íntimo. Mas te peço não divulga-lo em rede nacional.
E se estou a desconfiar de ti como não deveria fazê-lo... Ora, pois não é se por que duvido das suas palavras e juramento, mas por que destratou meu único desejo de manter desconhecido o meu jeito ridículo de, ás vezes, experimentar um relacionamento. E se mantive a desconfiança foi porque despertaste a fúria de não me ser leal como se prostrou a sê-lo. Por que publicou notas e notas nos mais diversos endereços sobre o meu fracassado sentimento. E quando me faltam com a lealdade, me faltam certezas para assim acreditar nas promessas de inocência feitas... Bom e enfim...
... Foi isto só um fraternal dês-jeito de se pronunciar um erro e de confessar um segredo. E de se prezar uma amizade.
E se eu puder lhe dar uma dica:Use a minha voz para o teu silêncio ou assuma o risco de encontrar nestes estúpidos ruídos pronunciados, a fúria inconseqüente dos meus tímpanos desapontados. Resolva-se com esquecimento esses dementes desentendimentos e sejamos nós capazes de sublimar!
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