Tuesday, October 24, 2006


gosto de saber que não tenho tempo sufuciente para olhar o que ficou para trás
gosto de não ter o tempo necessário para ficar
gosto de ter que ir à um lugar desconhecido
de ter que fazer novos amigos
de aprender a conhecer outros sorrisos
e como que, sem nada do que ficou, assim apresentar-lhes meu olhar receptivo
gosto dos novos palpites sugestivos
das noticias surpreendentes
das alegrias inesperadas
dos bares berrando em euforia as novas vozes
as notícias me levam a um cansaço delirante
e do novo balanço em meus cabelos, dos novos enfeites
gosto dos meus novos retratos
e com esse tanto de novo insistindo em contruir uma nova redundância em forma de poema
o descanso quase não acontece pois o corpo mantém o frenesi de um recém nascido


enfim...
apesar disso
no meu mundo íntimo
o amor ainda ainda que novo me parece redondo
e mesmo com o pouco tempo que me resta para o adormecer da mente
tenho sempre um também mesmo sonho
atemporal e cíclico
onde encontro você sempre rindo
indo
e aqui
(um beijo delicioso a todos os meus ótimos e novos amigos que fazem do meu lamento o riso e a força para segurar o tchan andando
pelo meu próprio caminho)