Thursday, December 28, 2006

geografia, zapatismo, antes do anoitecer e escorpiões

ainda sobre a diversidade
o importante é saber como
gerar as possibilidades
e disso eu escolheria qualquer fantasia histórica
para escrever minha história fantástica
até mesmo a sua ou a minha
e assim, a redundância das palavras escolhidas
reforçariam o paradoxo
e por si, o paradoxo não mais sustentaria a diferença contida nele
sendo paradoxal, apenas o estímulo para reconhecer dois pontos: o de partida e o de chegada.
criando infinitas estradas para percorrer as possibilidadfes de sair de algum lugar
ou de chegar nele
ou em outro
e NADA MAIS!
Bastaria apenas considerar as múltiplas tendências
...
ainda sobre a diversidade, a possibilidade e o paradoxo
concluo serem estes o final de alguns anos de suposição
e ainda são tão fantásticos
como qualquer fantástica história
que eu escolheria para ser minha história fantástica
seria, então, a redundância uma ousadia prima da euforia
e neste tempo se usariam as palavras
para se criar um vínculo dançante
rebolando ou fazendo rir quando mudando
e ainda assim sustentando o verbo
de saber dar a palavra
o paradoxo então seria uma espiral muito colorida
e não bi-color
não existindo então nenhuma contradição em ser diverso
e o que diferisse a partir dai não teria comparação
nem medida o coração
apenas se buscaria a fantasia
de escrever uma história tal qual colorida
e poderiam pintá-la qualquer mão
tornando fantástica a história minha
da vida
ou de muitas outras que dirão

de que é a sua fome de fumar uma história fantástica?
vidavida
vivaviva
vidaviva
vivavida.
vivida



Thursday, December 21, 2006

incrível...
mas tem coisas que são mais fáceis do que a capacidade de imaginá-las
ou quem sabe é assim:
há coisas em que, o tempo, não deixa de ser um amigo precioso - como cantou um cidadão instigado - ...
e isso é o mesmo de dizer:
tem coisas que, de repente, se exercitam!
afinal ia fazer uma década que eu havia conhecido um belo partido para compor um sem-cabelo-amigo
e mais ou menos essa mesma medida que ensaiava uma forma de estar mais perto, ainda que fosse só para acompanhar a evolução de sua careca...
mas não foi assim
mas foi assim:
de repente estava eu em casa, quer dizer, de favor na casa. E dura, mas ainda assim resistindo e ambicionando ser, não cinza de pedra, mas de edifício, que é para compor nesta metrópole um lugar vermelho e púrpura para se visitar... quando vi um portal para atravessar os meus não-feitos.
O fato me rendeu uma ótima leitura, bons instantes de prazer e este post no blog de um velho amigo...
o blog:
www.aloisiodacudade.blogspot.com
o post:

os poucos longos minutos em que passeei com vc por este jardim, me foram suficientes para entender a dimensão dos seus passeios pela metrópole.
Me vi sufocada, atropelada e sem bigodes grisalhos para me levantar, entendi sim a paternidade e não chorei mas caíram lágrimas profundamente abandonadas de meus olhos secos e cinzas...
incrível...
mas hoje você foi meu pai e como filha admito estar profundamente perdida e ansiosa por uma contrapartida.
Não saio dessa televisão gigante antes de provar a ela por que vim, e até lá espero ver a sua careca enorme me contar histórias divertidas para animar a esta menina que só quer trabalhar num lugar descente e aprender a resenhar...
BJocas querido e velho amigo, são quase nove anos de um carinho fraternalmente bem escolhido
Se cuida e mantenha-se perto sempre que possível,
Passado a sua paternidade temporária...
Tata Muchacha

Monday, December 18, 2006


Talvez eu até te diga
gosto de ser A escolhida
e foi de gostar que sempre fiquei
e de ficar que sempre tentei
e de tentar que sempre amei
Mas quem sabe eu até te diga
o que eu acho que faltou dizer
é que de pequenina eu sempre brincava
de estar acompanhada
e eu gostava mesmo era de ser rainha
pois nas brincadeiras você era escolha minha
Pode ser que eu até te diga
que não deixei de ser menina
e que ainda queira mais...