desculpe não consegui postar a foto
mas na dúvida quando fizerem o link pro flickr de um fotógrafo muito bacana e ... meu
reparem numa foto quase sem o registro da luz
e reparem na casa colorida no centro
reparem que era uma estrada sem nada
e que eram cores sem por quês
e que não era essa a cor que eu via
mas é o colorido dos vossos olhos
das vossas crenças
e é só uma referência
de que estive por lá
o resto é bobagem
e bobagem é ser singelo
UAU - Unica Amorosa Util...
Thursday, October 26, 2006
quando a vida vai bem, a cada instante muda
viver em transição é no mínimo...
é dramaticamente...
e é divertido...
ou você não acha graça em sentir a obrigação de não cometer o mesmo erro?
ou não é engraçado procurar não se apoiar em velhas lembranças?
ou não querer?
ou não temer?
ou?
e ou...
... ou qualquer coisa que você depare na rua e por consequência da anunciada - e declarada e estabelecida e instaurada e inaugurada -mudança, você decide não saber resolver?
e seguir sem tentar e quando virar a esquina saber que o que não tem remédio
remédiado está!
e ainda sorrir por ter no desconhecido o antídoto natural para combater o efeito paralizante do medo?
sejamos leves em reconhecer que a independência declarada ao apego
é sutilmente tragi-cômica
por que não é densa
denso é o que é intenso
e oque existe de intensidade em não saber?
sejamos leves em reconhecer que não saber é assumir o risco e crer que NÃO SOMOS SÁBIOS E QUE ASPIRAMOS TERMOS A CERTEZA DE SABER E QUE É POR ISSO QUE MUDAMOS!
não sabemos nada e estamos sempre lutando para sobreviverMOS, para viverMOS, para terMOS prazer, para SABERMOS, pra terMOS, pra verMOS... pra SERMOS
e diante da mudança, ainda que nos percebamos tão frágeis e tão carentes por desconhecermos até quem são os nossos aliados, conseguimos rir de tudo isso apenas por ACREDITAR que toda mudança surge pra re-instalar o bem,
pra sugerir o melhor e pra sustentar o infinito
por que infinito é tudo aquilo que não conhecemos
e que não finda mesmo quando diante do exagerado medo do fim
E DIANTE DE TODO ESTE DESTEMPERO EXAGERADO
DE NÃO SERMOS SEMPRE OS MESMOS
DE BUSCARMOS O INFINITO
É QUE EU ADMITO:
TUDO ISSO É INCRÍVEL!
TUDO ISSO É FANTASTIC!!
TUDO ISSO É UAU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
darlou bicha?
esse é o link
e eu?
La mucha muchacha Amorosa
segurando o tchan
e então
e bunita
e no salto
e pronta pra vender livros
e arrasar!!!
(QUERIDOS AMIGOS, estejam sempre comigo a compartilhar o que me borda o enfeite dos vestidos
me vistam de palavras divertidas
pra eu sair bunita pro trabalho
pois nada me enfeita mais os trajes
a não ser vossas crenças de que eu sou capaz
de arrombar os corações empregatícios
na convicção de que eles contrataram
o futuro nome da literatura nacional!)
e se ensinar é aprender duas vezes
uau
vocês me ensinam a ver como posso ser quem sou
e sabida
bêeeeejo , me liga!
(P.S: Má essa é a sua foto mais suscinta e a mais bela e A linda... e fazendo o link: www.flickr.com/photos/madu)
viver em transição é no mínimo...
é dramaticamente...
e é divertido...
ou você não acha graça em sentir a obrigação de não cometer o mesmo erro?
ou não é engraçado procurar não se apoiar em velhas lembranças?
ou não querer?
ou não temer?
ou?
e ou...
... ou qualquer coisa que você depare na rua e por consequência da anunciada - e declarada e estabelecida e instaurada e inaugurada -mudança, você decide não saber resolver?
e seguir sem tentar e quando virar a esquina saber que o que não tem remédio
remédiado está!
e ainda sorrir por ter no desconhecido o antídoto natural para combater o efeito paralizante do medo?
sejamos leves em reconhecer que a independência declarada ao apego
é sutilmente tragi-cômica
por que não é densa
denso é o que é intenso
e oque existe de intensidade em não saber?
sejamos leves em reconhecer que não saber é assumir o risco e crer que NÃO SOMOS SÁBIOS E QUE ASPIRAMOS TERMOS A CERTEZA DE SABER E QUE É POR ISSO QUE MUDAMOS!
não sabemos nada e estamos sempre lutando para sobreviverMOS, para viverMOS, para terMOS prazer, para SABERMOS, pra terMOS, pra verMOS... pra SERMOS
e diante da mudança, ainda que nos percebamos tão frágeis e tão carentes por desconhecermos até quem são os nossos aliados, conseguimos rir de tudo isso apenas por ACREDITAR que toda mudança surge pra re-instalar o bem,
pra sugerir o melhor e pra sustentar o infinito
por que infinito é tudo aquilo que não conhecemos
e que não finda mesmo quando diante do exagerado medo do fim
E DIANTE DE TODO ESTE DESTEMPERO EXAGERADO
DE NÃO SERMOS SEMPRE OS MESMOS
DE BUSCARMOS O INFINITO
É QUE EU ADMITO:
TUDO ISSO É INCRÍVEL!
TUDO ISSO É FANTASTIC!!
TUDO ISSO É UAU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
darlou bicha?
esse é o link
e eu?
La mucha muchacha Amorosa
segurando o tchan
e então
e bunita
e no salto
e pronta pra vender livros
e arrasar!!!
(QUERIDOS AMIGOS, estejam sempre comigo a compartilhar o que me borda o enfeite dos vestidos
me vistam de palavras divertidas
pra eu sair bunita pro trabalho
pois nada me enfeita mais os trajes
a não ser vossas crenças de que eu sou capaz
de arrombar os corações empregatícios
na convicção de que eles contrataram
o futuro nome da literatura nacional!)
e se ensinar é aprender duas vezes
uau
vocês me ensinam a ver como posso ser quem sou
e sabida
bêeeeejo , me liga!
(P.S: Má essa é a sua foto mais suscinta e a mais bela e A linda... e fazendo o link: www.flickr.com/photos/madu)
Tuesday, October 24, 2006
gosto de saber que não tenho tempo sufuciente para olhar o que ficou para trás
gosto de não ter o tempo necessário para ficar
gosto de ter que ir à um lugar desconhecido
de ter que fazer novos amigos
de aprender a conhecer outros sorrisos
e como que, sem nada do que ficou, assim apresentar-lhes meu olhar receptivo
gosto dos novos palpites sugestivos
das noticias surpreendentes
das alegrias inesperadas
dos bares berrando em euforia as novas vozes
as notícias me levam a um cansaço delirante
e do novo balanço em meus cabelos, dos novos enfeites
gosto dos meus novos retratos
e com esse tanto de novo insistindo em contruir uma nova redundância em forma de poema
o descanso quase não acontece pois o corpo mantém o frenesi de um recém nascido
enfim...
apesar disso
no meu mundo íntimo
o amor ainda ainda que novo me parece redondo
e mesmo com o pouco tempo que me resta para o adormecer da mente
tenho sempre um também mesmo sonho
atemporal e cíclico
onde encontro você sempre rindo
indo
e aqui
(um beijo delicioso a todos os meus ótimos e novos amigos que fazem do meu lamento o riso e a força para segurar o tchan andando pelo meu próprio caminho)
Tuesday, October 17, 2006
limpo privada, arrumo a cama, cozinho, lavo, passo, recepciono, atendo, vendo, falo inglês, faço massagem tailandesa, escrevo, domino o pacote office, enrolo um espanhol, observo, permaneço, prego o amor, profetizo a liberdade do eu, didatizo o aprendizado do caminho do meio, faço boa companhia e dou aulas de relacionamentos...
e ainda assim...
só percebo agora que nas minhas habilidades não faço nada só pra mim...
vou dançar sozinha, usar minhas mãos pra besteirinhas, passar duas horas acariciando os meus cabelos e o resto da vida viciando os meus olhos ao meu umbigo
antes disso achava que eu era um et
depois de me acostumar com meu umbigo
acho que poderei te ver!
obs: ainda posso limpar os azulejos...
to procurando emprego, quem souber de algo,
liga
Wednesday, October 11, 2006
depois de um tempo de palavras de José
enfim a minha...
detesto pois o modo como os livros acabam
talvez não os modos, mas detesto pois, acabarem
nos demora um tanto gostar-nos da história e contudo se vão a terminar com meias palavras
e não se importa que não sejam só meias... mas ainda que sejam inteiras
o fato é que ashistórias dos livros acabam
e depois, entrar em outra história é como sair a procurar algo do qual você encontrava quando se ocupava de ver não com os olhos mas com a alma
quando os livros se vao, estão a nos entregar de novo à cegueira real da vida
não vemos, pois não sabemos fazer nada se não o vemos
enfim, detesto qualquer fim...
então!
um retrato não da vista mas de um prisma refletindo a imagem de uma amizade
fotos: www.flickr.com/photos /madu
à Matheus Duarte, Fábio Spinelli, Tiago Berbare e José Saramago
não há nada melhor para fazer mudar de opinião do que uma sólida esperança
(saramago)
foto: www.flickr.com/photos/madu
pois enquanto eu puder manterei as esperanças
há esperanças que são loucura
pois eu digo-te que se não fossem essas eu já teria desistido da vida
(saramago)
foto: www.flickr.com/photos/madu
o único milagre que podemos fazer será o de continuar a viver, amparar a fragilidade da via um dia após oturo dia, como se fosse ela a cega, a que não sabe para onde ir e talvez assim seja, talvez ela realmente não saiba, entregou-se às nossas mãos depois de nos ter tornado inteligentes, e a isto trouxemos...
... abramos os olhos o pior cego foi aquele que não quis ver...
(saramago)
fotos: www.flickr.com/photos/madu
o senhor é escritor e tem a obrigação de conhecer as palavras, portanto sabe que os adjetivos não nos servem de nada, se uma pssoa mata a outra, por exemplo, seria melhor anunciá-lo assim, simplesmente e confiar o horror do ato por si só, fosse tão chocante que nos dispensasse de dizer que foi horrível. Quer dizer que temos palavras a mais. Quero dizer que temos sentimentos de menos. ou temo-los, mas deixamos de usar as palavras que os expressam, e portanto, perdemo-los.
(saramago)
fotos: www.flickr.com/photos/madu
Tuesday, October 10, 2006
Tive muito medo de pensar no que direi, mas como assim o é... Não tive outra escolha, por que o medo não é lá bom conselheiro como me alertaram várias vezes outros que os disseram...
Assim o é!
Plagiando um desses seriados que a gente, sem outra escolha, se envergonha de dizer que assiste, chegou ao limite de coincidências o que me traz aqui. E falarei, então eu, das palavras que encontrei da vida para assim me definir.
E se chegaram até aqui não terão escolha, terão de ler até o fim...
Ou se as querem (coincidências) saber, pois então fiquem mesmo, pois logo logo por repetição saberão o que tanto me disseram por ai...
Sou o que sou por que não tenho escolha. Fazemos o que fazemos por que não temos escolhas. E não adianta tentar fazer diferente, a resposta ser-nos-á sempre a mesma. E a este verbo precedido do advérbio de negação atribuo por mim, por que não tenho escolha, a sua sinônima LIBERDADE.
Então é fato! E se já não me envergonho de saber por que assisto não me cora a face também dizer: amo você.
Por que assim o é e não tenho escolha. Faça o que eu fizer, ande eu por qualquer canto do mundo tentando me desmentir, não chegarei a outro lugar quando a procura do amor senão a você.
E diante deste vão escuro que se instalou e que chegou a quase me tirar da vida o apetite visceral de me fazer viver, encontrei mais um fato coincidente nestas palavras que, não canso, como ser humano, de repetir~: que amo e você.
Foram os fatos do acaso, da força que eu tentava fazer contra e que, claro ,não se consumaram por que não era oque da vida me foi dado. E foi ter sido autorizada a ser o que sou e fazer o que faço por que não temos escolhas diante do que nos é certo... Foi poder assumir sem o medo da vergonha, do desprezo... Que amo mesmo que num instante seguinte a vida se fez intuir de novo e em mim enfeitou-se de vontades.
E juntando estes dados a outros fatos, como a mulher que ouvi prever, quando ela nada o sabia, que não tinha eu outra escolha a não ser viver do que você já deve saber. Foi por isso que intuindo a não-escolha cheguei aqui: Pois somos nós, eu e mais você condenados a de amor relacionado viver.
Coube então a ti pedir outras respostas? E você pediu e foi ao tempo (solitário) que te levasse ao lugar que lhe tiver que ser reservado, não foi? E eu não temo dizer que logo mais, ao tempo em que eu ainda não sei quando, talvez quando estiveres diante de um engano ou ao acaso de estares na praia ou a fazer nada... Quando der por si de estar no seu lugar, estarei eu ao teu lado a rir do que não pudemos escolher e ainda assim o fizemos. O que não é mal por que não nos foi não-escolha matar, roubar ou mentir... Nossa não-escolha é amarmo-nos. E fazer-nos rir e chorar e à chave lhe dar a fechadura para a porta abrir.
Cabe a ti, pelo sua singularidade da espécie, questionar da vida oque lhe é dado com a força do que não lhe é sabido e/ou desejado. E coube você questionar teu Deus por que necessitas amar a mim, não foi? Não o temas você não é oque é e faz o que faz por não lhe ter sido dada outra escolha...
Não me é convencimento saber que seremos eu o teu amor e, de mim, o amor será você. É que diante de ti não tenho eu outra escolha... e assim me faço.
Não só por causa da vidente, das palavras do seriado, mas por causa de Saramago, Rainer Maria, Juan Bonilla e Dan Rohdes que; caso estejas tu a me questionar; eu sigo pensando do meu umbigo além.
Então fiquem.
Penso dentro desta lógica e indo além, que não é à toa que está o homem a servir-se de tantas ferramentas e tecnologias. É por não ter escolha que cria tantas cousas da sua ciência. E isso lhe é da vida o isso o que incomoda e o que lhe pulsa.
As vezes, não aceitamos o fato de não termos o controle do acaso. Ou melhor, temos sim o domínio de nossas vidas... não questionemos o que não temos escolhas. Sabemos nós que nos foi concedido o dever de cuidarmos, cada qual, de nossas próprias vidas. Mas o que temos de fazer assim o faremos e não adianta termos feito outras escolhas, processado?
Temos então celulares, computadores, vídeo-games, veículos, eletrodomésticos, casas, prédios e muitas opções de cada para fazermos as nossas escolhas. Mas quando a fazemos estamos apenas nos permitindo fazer o que temos de fazer para chegarmos aonde temos que chegar a qualquer jeito. O mal é mal não por escolha mas por que não tem outro que ser pois não sabes na vida fazer outra coisa e o bem é invencível por que não tem escolha.
Um exemplo genérico?
... Enfim, já é certo que várias coincidências que até aqui me guiaram foram minhas não-escolhas, e concedidas a mim em liberdade de fazê-las. E por mais que possam ser inaceitáveis, ou peçam, ao tempo, seu questionamento verídico, o fato é que a minha vida começa e termina em palavras. E por isso, cair aqui me foi imprescindivelmente inevitável. Por que ficam a me perturbar, em imagens escritas, o tempo todo as palavras que surgem nos incansáveis diálogos do meu pensar. São elas que me incomodam, que me despertam, que me apaixonam, que me infectam, que me destroem, que me falam... E é por isso que rodo, perco o sono, mas que não tem jeito: Logo estou eu, e aqui, a escrevê-las. E deste fato eu, mesmo que tente, já não corro. E agora, diante do fato de saber que não importa o que faça, estarei eu sempre a usar as letras para resolver, eu não lamentarei delas exprimir apenas o que ainda ao culto parecer medíocre. Não ter outra escola ou escolha,não faz de mim nem mais nem menos, apenas Escritora! ... Que não cansa de ter esperança... E que não tardou a criar uma outra só para aqui ficar clara a sua não-escolha. Assim fez-se a Tata Muchacha, e é para isso que a trouxe em mim, para não se cansar de ver na vida tantas cores e crianças a se alimentarem em harmoniosa festança, aqui de dentro. Eu faço o que faço por que não tenho escolha... mesmo quando não quero estou eu com a caneta e a folha.
... Suspiro...
Decidida a não corrigir este texto por sua exaustão de mesmas conclusões, decido que não tirarei nenhuma ESCOLHA, AQUI, OUTRA COISA, SENÃO, MIM, TI, AMOR E O SEU SINÔNIMO PARA MIM: VOCÊ; E O SEU COMPLEMENTO: LIBERDADE.
Pronto! Façam aqui a primeira pausa com um brinde: viva a liberdade!!!!!
Pronto?
E não se questionem por que volta o mundo em círculos, se assim o é e já foi dito. E nem se valham desta frase como conselho. Se lutarem e lutarem sem vencer, se nadarem e nadarem sem chegarem à praia. Saibam, como seres vivos que somos, que é preciso viver por que não temos outra escolha e é preciso entender que o que nos é dado a repetir é o que fazemos sem opção de não o fazer.
Viver é ter de fazer essas coisas para saber que não importa o que façamos, o fazemos pois não temos escolha.
Outra exemplificação mais ampla...
Se você é fotógrafo, logo deve me entender quando diante de tantos artefatos, tecnologias e tipos de câmera você possa até se perder, mas não consiga, então,fazer outra coisa a não ser escrever da vida a sua luz. E se você é pintor não lhe importam quantas sejam as opções de telas e/ou tintas, o que quer que escolha, o que você vai fazer é registrar em arte as cores da vida. E se você é escritor, não lhe faz diferença a ferramenta ou a caneta, e você até tenta, mas não sabe fazer da vida outra coisa a não ser lhe registrar os fatos às palavras.
E não temas que a vida assim possa parecer tão chata, tão cruel ou desenfreadamente trágica.
Posto que iremos acabar talvez pela ganância de uns, pela arrogância de outros, pela força do efeito do poder em alguns; Posto que as nossas comidas já são venenos ou que dela nem sabemos; Posto que nossas águas são escassas e as nossas armas são tantas; Posto que haja tantas e desiguais vivências... Por que se ela tem de acabar, basta estarmos vivos para sabê-lo. Então não-escolha a dor para fazer o teu bem. E viva a tua liberdade para fazer o que não tem outra escolha. Cuida do que não tem jeito e deságua no teu peito sem que possas escolher.
Cheio?
Uma pausa para mais um brinde à liberdade, e aos que não se cansam de ter esperanças, por que isso é coisa de ser humano que não tem da vida outra escolha. E como tais, sabemos sermos nós imensamente débeis, mas sensíveis, sensitivos, seres que estão vivos e não tem outra escolha a não ser da vida, viver. E amem por que a nós e á racionalidade não nos resta escolha a não ser precisar e saber perfeitamente amar.
Assim o é para que possamos ser amados, amantes, entendidos tal como assim o somos. Humanos cheios de defeitos ou virtudes e libertinagens ou pudores, e chatices ou risos e/ou dissabores.
Não amar não é de nós.
E saúde à vida que não tem outra escolha a não ser nos levar, quer seja para escassez dos recursos que nos tornam vivos, quer seja para deles nos libertar.
Essa história de nunca diga nunca, não aceite, questione,seja feliz e independente, pense e ame primeiro e só você... são apenas frases de um império comercialmente globalizado que se não estão a funcionar para as suas metas ao menos te fazem comprar um pouco para se consolar. Quando não se tem outras escolhas, essas fórmulas prontas não nos servem pra nada. Por que somos o que somos por que não temos escolhas e danem-se as metas e as fórmulas!
Aos que fazem entender como pessimista ou otimista estas palavras, parem de tentar fugir do que é inevitavelmente a nossa escolha enquanto espécie: O otimismo, o pessimismo e a piedade são apenas faces de uma moeda consumista e para isso alimentar, e que nos põem quase mortos e imóveis, somente à esperar.
O que nos é certo, e dado como pensamento e cérebro, é que vivos, façamos o que façamos devemos estar em movimento. E façamos o que façamos nos foi dado, como vestes, a esperança e a compaixão para não perdermo-nos do que somos por livre NÃO-ESCOLHA. APENAS SERES E HUMANOS.
Ao João Pedro Manara, Ângelo Varejão, Tiago Berbare, Bruno Sandini, Natália Kondo, Gabriela Mamede, Marilia Melo, Fernanda Machado, Marcela teixeira, Paulo Borgia, Gabriela Magalhães, Pedro Borgia, Janete Gonçalves, Mauro Francisco, Mauro Rafael, Rafael Cordeiro, Letícia Rebello, Fernanda Rappa, Thales e Renan Duarte, Melise Wenceslau, Budega, Paula e Simone Manara, Karina Alméri, João Paulo Mattos, Alexandre Hisano, Felipe Cobra, Felipe e Isabela e Flávia Ballista, Pedro Wirz, ao Matheus Duarte Spinelli e...À Tata Muchacha e todos, sem escolha, vocês.
Isso é metafísica, é a vida em cores, magia em flores, alegria de amores
isso é arriba e é pra lá que estamos todos, sem escolha, a caminhar!!!!
Assim o é!
Plagiando um desses seriados que a gente, sem outra escolha, se envergonha de dizer que assiste, chegou ao limite de coincidências o que me traz aqui. E falarei, então eu, das palavras que encontrei da vida para assim me definir.
E se chegaram até aqui não terão escolha, terão de ler até o fim...
Ou se as querem (coincidências) saber, pois então fiquem mesmo, pois logo logo por repetição saberão o que tanto me disseram por ai...
Sou o que sou por que não tenho escolha. Fazemos o que fazemos por que não temos escolhas. E não adianta tentar fazer diferente, a resposta ser-nos-á sempre a mesma. E a este verbo precedido do advérbio de negação atribuo por mim, por que não tenho escolha, a sua sinônima LIBERDADE.
Então é fato! E se já não me envergonho de saber por que assisto não me cora a face também dizer: amo você.
Por que assim o é e não tenho escolha. Faça o que eu fizer, ande eu por qualquer canto do mundo tentando me desmentir, não chegarei a outro lugar quando a procura do amor senão a você.
E diante deste vão escuro que se instalou e que chegou a quase me tirar da vida o apetite visceral de me fazer viver, encontrei mais um fato coincidente nestas palavras que, não canso, como ser humano, de repetir~: que amo e você.
Foram os fatos do acaso, da força que eu tentava fazer contra e que, claro ,não se consumaram por que não era oque da vida me foi dado. E foi ter sido autorizada a ser o que sou e fazer o que faço por que não temos escolhas diante do que nos é certo... Foi poder assumir sem o medo da vergonha, do desprezo... Que amo mesmo que num instante seguinte a vida se fez intuir de novo e em mim enfeitou-se de vontades.
E juntando estes dados a outros fatos, como a mulher que ouvi prever, quando ela nada o sabia, que não tinha eu outra escolha a não ser viver do que você já deve saber. Foi por isso que intuindo a não-escolha cheguei aqui: Pois somos nós, eu e mais você condenados a de amor relacionado viver.
Coube então a ti pedir outras respostas? E você pediu e foi ao tempo (solitário) que te levasse ao lugar que lhe tiver que ser reservado, não foi? E eu não temo dizer que logo mais, ao tempo em que eu ainda não sei quando, talvez quando estiveres diante de um engano ou ao acaso de estares na praia ou a fazer nada... Quando der por si de estar no seu lugar, estarei eu ao teu lado a rir do que não pudemos escolher e ainda assim o fizemos. O que não é mal por que não nos foi não-escolha matar, roubar ou mentir... Nossa não-escolha é amarmo-nos. E fazer-nos rir e chorar e à chave lhe dar a fechadura para a porta abrir.
Cabe a ti, pelo sua singularidade da espécie, questionar da vida oque lhe é dado com a força do que não lhe é sabido e/ou desejado. E coube você questionar teu Deus por que necessitas amar a mim, não foi? Não o temas você não é oque é e faz o que faz por não lhe ter sido dada outra escolha...
Não me é convencimento saber que seremos eu o teu amor e, de mim, o amor será você. É que diante de ti não tenho eu outra escolha... e assim me faço.
Não só por causa da vidente, das palavras do seriado, mas por causa de Saramago, Rainer Maria, Juan Bonilla e Dan Rohdes que; caso estejas tu a me questionar; eu sigo pensando do meu umbigo além.
Então fiquem.
Penso dentro desta lógica e indo além, que não é à toa que está o homem a servir-se de tantas ferramentas e tecnologias. É por não ter escolha que cria tantas cousas da sua ciência. E isso lhe é da vida o isso o que incomoda e o que lhe pulsa.
As vezes, não aceitamos o fato de não termos o controle do acaso. Ou melhor, temos sim o domínio de nossas vidas... não questionemos o que não temos escolhas. Sabemos nós que nos foi concedido o dever de cuidarmos, cada qual, de nossas próprias vidas. Mas o que temos de fazer assim o faremos e não adianta termos feito outras escolhas, processado?
Temos então celulares, computadores, vídeo-games, veículos, eletrodomésticos, casas, prédios e muitas opções de cada para fazermos as nossas escolhas. Mas quando a fazemos estamos apenas nos permitindo fazer o que temos de fazer para chegarmos aonde temos que chegar a qualquer jeito. O mal é mal não por escolha mas por que não tem outro que ser pois não sabes na vida fazer outra coisa e o bem é invencível por que não tem escolha.
Um exemplo genérico?
... Enfim, já é certo que várias coincidências que até aqui me guiaram foram minhas não-escolhas, e concedidas a mim em liberdade de fazê-las. E por mais que possam ser inaceitáveis, ou peçam, ao tempo, seu questionamento verídico, o fato é que a minha vida começa e termina em palavras. E por isso, cair aqui me foi imprescindivelmente inevitável. Por que ficam a me perturbar, em imagens escritas, o tempo todo as palavras que surgem nos incansáveis diálogos do meu pensar. São elas que me incomodam, que me despertam, que me apaixonam, que me infectam, que me destroem, que me falam... E é por isso que rodo, perco o sono, mas que não tem jeito: Logo estou eu, e aqui, a escrevê-las. E deste fato eu, mesmo que tente, já não corro. E agora, diante do fato de saber que não importa o que faça, estarei eu sempre a usar as letras para resolver, eu não lamentarei delas exprimir apenas o que ainda ao culto parecer medíocre. Não ter outra escola ou escolha,não faz de mim nem mais nem menos, apenas Escritora! ... Que não cansa de ter esperança... E que não tardou a criar uma outra só para aqui ficar clara a sua não-escolha. Assim fez-se a Tata Muchacha, e é para isso que a trouxe em mim, para não se cansar de ver na vida tantas cores e crianças a se alimentarem em harmoniosa festança, aqui de dentro. Eu faço o que faço por que não tenho escolha... mesmo quando não quero estou eu com a caneta e a folha.
... Suspiro...
Decidida a não corrigir este texto por sua exaustão de mesmas conclusões, decido que não tirarei nenhuma ESCOLHA, AQUI, OUTRA COISA, SENÃO, MIM, TI, AMOR E O SEU SINÔNIMO PARA MIM: VOCÊ; E O SEU COMPLEMENTO: LIBERDADE.
Pronto! Façam aqui a primeira pausa com um brinde: viva a liberdade!!!!!
Pronto?
E não se questionem por que volta o mundo em círculos, se assim o é e já foi dito. E nem se valham desta frase como conselho. Se lutarem e lutarem sem vencer, se nadarem e nadarem sem chegarem à praia. Saibam, como seres vivos que somos, que é preciso viver por que não temos outra escolha e é preciso entender que o que nos é dado a repetir é o que fazemos sem opção de não o fazer.
Viver é ter de fazer essas coisas para saber que não importa o que façamos, o fazemos pois não temos escolha.
Outra exemplificação mais ampla...
Se você é fotógrafo, logo deve me entender quando diante de tantos artefatos, tecnologias e tipos de câmera você possa até se perder, mas não consiga, então,fazer outra coisa a não ser escrever da vida a sua luz. E se você é pintor não lhe importam quantas sejam as opções de telas e/ou tintas, o que quer que escolha, o que você vai fazer é registrar em arte as cores da vida. E se você é escritor, não lhe faz diferença a ferramenta ou a caneta, e você até tenta, mas não sabe fazer da vida outra coisa a não ser lhe registrar os fatos às palavras.
E não temas que a vida assim possa parecer tão chata, tão cruel ou desenfreadamente trágica.
Posto que iremos acabar talvez pela ganância de uns, pela arrogância de outros, pela força do efeito do poder em alguns; Posto que as nossas comidas já são venenos ou que dela nem sabemos; Posto que nossas águas são escassas e as nossas armas são tantas; Posto que haja tantas e desiguais vivências... Por que se ela tem de acabar, basta estarmos vivos para sabê-lo. Então não-escolha a dor para fazer o teu bem. E viva a tua liberdade para fazer o que não tem outra escolha. Cuida do que não tem jeito e deságua no teu peito sem que possas escolher.
Cheio?
Uma pausa para mais um brinde à liberdade, e aos que não se cansam de ter esperanças, por que isso é coisa de ser humano que não tem da vida outra escolha. E como tais, sabemos sermos nós imensamente débeis, mas sensíveis, sensitivos, seres que estão vivos e não tem outra escolha a não ser da vida, viver. E amem por que a nós e á racionalidade não nos resta escolha a não ser precisar e saber perfeitamente amar.
Assim o é para que possamos ser amados, amantes, entendidos tal como assim o somos. Humanos cheios de defeitos ou virtudes e libertinagens ou pudores, e chatices ou risos e/ou dissabores.
Não amar não é de nós.
E saúde à vida que não tem outra escolha a não ser nos levar, quer seja para escassez dos recursos que nos tornam vivos, quer seja para deles nos libertar.
Essa história de nunca diga nunca, não aceite, questione,seja feliz e independente, pense e ame primeiro e só você... são apenas frases de um império comercialmente globalizado que se não estão a funcionar para as suas metas ao menos te fazem comprar um pouco para se consolar. Quando não se tem outras escolhas, essas fórmulas prontas não nos servem pra nada. Por que somos o que somos por que não temos escolhas e danem-se as metas e as fórmulas!
Aos que fazem entender como pessimista ou otimista estas palavras, parem de tentar fugir do que é inevitavelmente a nossa escolha enquanto espécie: O otimismo, o pessimismo e a piedade são apenas faces de uma moeda consumista e para isso alimentar, e que nos põem quase mortos e imóveis, somente à esperar.
O que nos é certo, e dado como pensamento e cérebro, é que vivos, façamos o que façamos devemos estar em movimento. E façamos o que façamos nos foi dado, como vestes, a esperança e a compaixão para não perdermo-nos do que somos por livre NÃO-ESCOLHA. APENAS SERES E HUMANOS.
Ao João Pedro Manara, Ângelo Varejão, Tiago Berbare, Bruno Sandini, Natália Kondo, Gabriela Mamede, Marilia Melo, Fernanda Machado, Marcela teixeira, Paulo Borgia, Gabriela Magalhães, Pedro Borgia, Janete Gonçalves, Mauro Francisco, Mauro Rafael, Rafael Cordeiro, Letícia Rebello, Fernanda Rappa, Thales e Renan Duarte, Melise Wenceslau, Budega, Paula e Simone Manara, Karina Alméri, João Paulo Mattos, Alexandre Hisano, Felipe Cobra, Felipe e Isabela e Flávia Ballista, Pedro Wirz, ao Matheus Duarte Spinelli e...À Tata Muchacha e todos, sem escolha, vocês.
Isso é metafísica, é a vida em cores, magia em flores, alegria de amores
isso é arriba e é pra lá que estamos todos, sem escolha, a caminhar!!!!
Monday, October 09, 2006
cantaram pra mim
Adeus Você
Adeus você Eu hoje vou pro lado de lá Eu tô levando tudo de mim Que é pra não ter razão pra chorar Vê se te alimenta E não pensa que eu fui por não te amar Cuida do teu Pra que ninguém te jogue no chão Procure dividir-se em alguém Procure-me em qualquer confusão Levanta e te sustenta E não pensa que eu fui por não te amar Quero ver você maior, meu bem Pra que minha vida siga adiante Adeus você Não venha mais me negacear Seu choro não me faz desistir Teu riso não me faz reclinar Acalma essa tormenta E se agüenta, que eu vou pro meu lugar É bom...Às vezes se perder Sem ter porque Sem ter razão É um dom...Saber envaidecer Por si Saber mudar de tom Quero não saber de cor, também Pra que minha vida siga adiante ...pra que se eu voltar radiante
Thursday, October 05, 2006
H20 em cachoeiras... (reconstituição)
O que me chateia é que há uma catarata sem igual desaguando de e para mim...
E porque há uma infinidade dessas mesmas partículas inundando de e para ti...
E você e nós e mal temos compartilhado tudo isso em fluídos...
E eu e nós e mal temos água para os nossos sussurros e ruídos...
O que me chateia é que eu fico assim em águas surradas refletida...
E por que há composto em meu retrato alguém, como tu, ao meu lado...
O que me chateia é a força da queda...
(foto: www.flickr.com/photos/madu)
Não quero mais...
Eu não quero falar de estupidez por que sobre esse posicionamento mesquinho, já fui eleita rainha!
Também não vou julgar os seus atos porque deste crime que me acomete hoje certa raiva, sou ré confessa.
Não pedirei que se redima ou que se venha justificar, pois também cabe a mim a imbecilidade de agir como uma menina.
Mas vou implorar: Quando solicitar-lhe que mantenha a ti o meu confessionário... Quando confiar a você o sigilo de meus pecaminosos e estúpidos sentimentos; por favor, mantenha-os na tumba secreta do teu coração. E guarda a minha ignorante confissão sob e ainda debaixo dos sete pés da terra.
E ainda sobre o meu pedido de discrição, posto que não haja nada que eu deva esconder, mas que também não haja nada que eu queira revelar, mantenha esse ridículo sentimento, confesso a ti por leal sentimento, escondido.
Pois, se te pedi que enterrasse o meu depoimento é por que coube a ti sabe-lo e enterra-lo contigo e também em segredo. Não peço não dizer a um íntimo. Mas te peço não divulga-lo em rede nacional.
E se estou a desconfiar de ti como não deveria fazê-lo... Ora, pois não é se por que duvido das suas palavras e juramento, mas por que destratou meu único desejo de manter desconhecido o meu jeito ridículo de, ás vezes, experimentar um relacionamento. E se mantive a desconfiança foi porque despertaste a fúria de não me ser leal como se prostrou a sê-lo. Por que publicou notas e notas nos mais diversos endereços sobre o meu fracassado sentimento. E quando me faltam com a lealdade, me faltam certezas para assim acreditar nas promessas de inocência feitas... Bom e enfim...
... Foi isto só um fraternal dês-jeito de se pronunciar um erro e de confessar um segredo. E de se prezar uma amizade.
E se eu puder lhe dar uma dica:Use a minha voz para o teu silêncio ou assuma o risco de encontrar nestes estúpidos ruídos pronunciados, a fúria inconseqüente dos meus tímpanos desapontados. Resolva-se com esquecimento esses dementes desentendimentos e sejamos nós capazes de sublimar!
Wednesday, October 04, 2006
Há dias como estes em que o melhor a fazer é não pensar.
Não questionar se Deus existe, se a verdade é um bem absoluto ou relativo.
Se a lealdade é fundamento ou utopia.
Em dias como estes falta faz à farmaceutica uma aspirina para anestesiar a alma.
Falta faz à informática uma tecla para deletar os traumas.
Há dias como estes em que o melhor de nós é de nós foragido. E o melhor que se pode pensar é como não pensar em desistir.
E não ter que manter a eufórica leveza, nem ter que sustentar suas habilidades na crença de si mesmo.
Em dias como estes falta faz à magia uma varinha de condão pra fazer das trevas luz.
Falta faz à poesia uma palavra para calar a dor
... Ou para fazer mudo o amor.
Há dias e dias como estes, em vidas e vidas por aí.
E acontece que você não ouve o queixar das rosas. Por que simplesmente as rosas não falam.
E você já nem sabe se dos seus espinhos és tu a causa ou efeito e/ou ardor.
E em dias como estes há horas como estas e minutos como estes compostos de segundos como estes tão longamente duradouros.
Então o medo lhe é a maior das desculpas em pensamentos de dias como estes?
Saibas tu que mesmo em dias como estes o medo deve-lhe ser o pior dos conselheiros.
Então faças tu, das tuas horas como estas, o moinho da tua vida. E triture tudo em solitária escuridão. Chore o lamento de teu peito vazio de qualquer sentimento bom de ti. E questione as verdades que para tu pareciam absolutas. Contemple as tuas falhas grotescas.
E quando não lhe couber nem mais uma gota ou lágrima...
Segues tu o caminho avesso.
POr que ainda haverá dias e dias como estes e horas e horas como estas e minutos de longos e duradouros segundos como estes...
PS de PROPRIEDADE PARTICULAR E INTIMA:
pretinho?
Se puder me ler aqui saiba que acredito em ti. E que em dias como estes em que me falta a crença da recíproca. Espero eu ao menos dos teus olhos brilhantes não ter que sair.
Por isso, não leves tu, destas mágoas, alguma farpa. Pois se saires daqui sabendo que você não cabe nos meus lamentos, amanhã, e pelo avesso,farei-me levantar de saia de renda. Para rodar em rito a roda colorida
das palavras que me farão bailar enfeitada de amar.
Não questionar se Deus existe, se a verdade é um bem absoluto ou relativo.
Se a lealdade é fundamento ou utopia.
Em dias como estes falta faz à farmaceutica uma aspirina para anestesiar a alma.
Falta faz à informática uma tecla para deletar os traumas.
Há dias como estes em que o melhor de nós é de nós foragido. E o melhor que se pode pensar é como não pensar em desistir.
E não ter que manter a eufórica leveza, nem ter que sustentar suas habilidades na crença de si mesmo.
Em dias como estes falta faz à magia uma varinha de condão pra fazer das trevas luz.
Falta faz à poesia uma palavra para calar a dor
... Ou para fazer mudo o amor.
Há dias e dias como estes, em vidas e vidas por aí.
E acontece que você não ouve o queixar das rosas. Por que simplesmente as rosas não falam.
E você já nem sabe se dos seus espinhos és tu a causa ou efeito e/ou ardor.
E em dias como estes há horas como estas e minutos como estes compostos de segundos como estes tão longamente duradouros.
Então o medo lhe é a maior das desculpas em pensamentos de dias como estes?
Saibas tu que mesmo em dias como estes o medo deve-lhe ser o pior dos conselheiros.
Então faças tu, das tuas horas como estas, o moinho da tua vida. E triture tudo em solitária escuridão. Chore o lamento de teu peito vazio de qualquer sentimento bom de ti. E questione as verdades que para tu pareciam absolutas. Contemple as tuas falhas grotescas.
E quando não lhe couber nem mais uma gota ou lágrima...
Segues tu o caminho avesso.
POr que ainda haverá dias e dias como estes e horas e horas como estas e minutos de longos e duradouros segundos como estes...
PS de PROPRIEDADE PARTICULAR E INTIMA:
pretinho?
Se puder me ler aqui saiba que acredito em ti. E que em dias como estes em que me falta a crença da recíproca. Espero eu ao menos dos teus olhos brilhantes não ter que sair.
Por isso, não leves tu, destas mágoas, alguma farpa. Pois se saires daqui sabendo que você não cabe nos meus lamentos, amanhã, e pelo avesso,farei-me levantar de saia de renda. Para rodar em rito a roda colorida
das palavras que me farão bailar enfeitada de amar.
Volto para trás.
E me faço, assim com obviosidade, retroceder.
Desvio-me da primeira direção;
E Reproduzo-te, espelhando um retrato, revelando as tuas cores da alma Colorido denso repercutido no espaço que é infindavelmente vosso.
Se intransito estes gestos, sigo a pensar maduramente, e assim posso faze-lo ter a influência.
Produzo estes feitos, em efeitos de longo prazo.
E sigo observando a objetar-se, incidindo na recaída para repercutir as vozes sufocadas de vossas vontades.
Transmito-me sem medo do efeito ou do significado etimológico de o fazer. Sou retrado de algo retratado.
Sou vago e sou solto, sou ato e sou falho.
E adaptando os versos de Aurélio, eu RE-flito para-ti
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