Tuesday, January 24, 2006
01/18/06
Querido correspondente,
A bordo de uma Harley Davidson sigo rodando em rito, na infindada busca pelo sol... e neste caso o meu!!!
As imagens me regressam com um sabor já experimentado e ainda assim são supreendentes! Exclamo, não imaginando estar!!! E não encontro lugar pra definir a localidade do meu pensamento imaginário e, assim, não sei onde estou!
Sem o devaneio das horas, sem a preocupação de localidade suponho minutos exaustivos de uma estrada que segue reta até a surpresa das curvas.
É la que desço para ficar por um tempo... quer saiba eu ou não o que ele indicia. Imaginar, é primeiro ver meu querido e, por isso, te encontro passado como uma daquelas uvas natalinas em meu futuro insólito.
Não tenho nada nas mãos...
... Já não é preciso ordem pra escrever...
... Mas algo na virilha risca o zero puro de minha memória defasada... E meus mofados chicotes de couro e aquela velha orquestra de metais na trilha sonora, são como um dejaveau.
Estamos a sós! E eu exclamo a compensação dos dias de ausência. Ainda assim não dormes comigo por causa do bendito argentino que por não ter chego pode nem chegar...
... Mas você endurece e eu, franzindo a já franzida testa, percorro as velhas estradas com a Língua e toda dureza termina amaciada na gentileza da convivência... O que é velho cheira o brinde do encontro... e vira novo! De Novo!
Esmureça, esbraveje o quanto quiser... Por que estou ao sul do oceano e a sudoeste de um coração iluminado.
E enquanto não entendo o que não tenho, levo você no peito. Peito que rasga, que rosna no vôo ... que é cólera, ardência e colo!
Como quem te abraça paro de envelhecer à espera e faço barcos de papel do verde lago dos seus olhos, colhendo flores em teus sonhos...
Suponho estar chegando na curva e me despeço sem norte.
¡Le escribo pronto que le dejo en la columna, siento abajo su aroma del té y permanezco con mí bajo claro de luna!! Besitos cabrón
el tuya,
T. Muchacha
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment